Seres puros, alegres, quase sempre sorridentes. Contagiantes. Mesmo? Mesmo quando se está cansado, triste ou estressado? Crianças não se medem, não são sempre fofinhas, não tem perspicácia para entender nossos momentos "adultos". Mesmo? E aquela, no ônibus, sentada no colo da mãe? Sorriu-lhe. Você séria, pensou: "ah...crianças...tão pequenas e tão burras, não entendem ( e nem precisam) entender algo. Tão inocente que até se torna patética."
Mal sabia que a patética era você. Olhei novamente para o bebê...não pude esconder minha surpresa, fiquei com a boca aberta, a sobrancelha contraída, todos me estranharam: que olhar era aquele? indiferente, frio, superior. Ela foi superior a mim e sabia disso. Foi-lhe superior, foi você que não a compreendeu. Afinal, a infeliz ali era você.
A mãe dela se levantou e levou aquele olhar dali, mas o incômodo ficou.
Mal sabia que a patética era você. Olhei novamente para o bebê...não pude esconder minha surpresa, fiquei com a boca aberta, a sobrancelha contraída, todos me estranharam: que olhar era aquele? indiferente, frio, superior. Ela foi superior a mim e sabia disso. Foi-lhe superior, foi você que não a compreendeu. Afinal, a infeliz ali era você.
A mãe dela se levantou e levou aquele olhar dali, mas o incômodo ficou.
Herbênia, isso sim é egoísmo! hehehehehehe
ResponderExcluirFija, ótima ironia no começo e ótimo esclarecimento no final. Sem os dois, o texto, que é pequeno, ficaria capenga!
beijos
uuuuuuuuuuiiiiiiii...o incômodo ficou msmo...adorei
ResponderExcluir;***
Vai ver que elas (crianças) enxergam muito mais longe que nós (adultos)... Elas veem como olhos da pureza... e nós da patética estupidez...
ResponderExcluir;)
Olá e bem-vinda aos blogs de quinta (como se precisasse da minha benção, tendo um padrinho forte assim... muito QI, hein). Olha, pra ser sincero, não entendi mt bem o texto, não. Uma hora o(a) narrador(a) fala na primeira pessoa, aí fala em terceira, e não se sabe quem passou pela experiência, se a narradora ou outra pessoa (uma narradora mais jovem?). Acho que a intenção do conto/crônica foi bom, mas a execução poderia ser um pouco melhor. Mas continue assim, que todos ainda temos muito que melhorar. Abração!
ResponderExcluirDepois de ver o comentário do Mehazael, eu lembrei de dizer uma coisa que deveria dizer antes: o texto é ( ou era pra ser) um monólogo, por isso eu falo tanto em primeira (eu) quanto em terceira pessoa (outro eu) =D.
ResponderExcluirSabe de uma coisa, amiguinha?O que realmente intriga, e encanta nas crianças é justamente a incomparável pureza...da próxima vez que fitar um "brinquedinho", não veja isso de "superioridade", vai, é que tudo tem graça pra elas, tudo é novo, e tb deveríamos ver as coisas boas do mundo assim, antes que a frieza tome conta por total de nossas vidas...um chêro, tá, ;*
ResponderExcluirAdorei o texto. Também acho que as crianças vêem mais do que nós.
ResponderExcluirEsses dias, eu também estava no ônibus, e reparei numa bebezinha no colo da mãe. Olhou para um rapaz, que nem atenção não estava dando para ela, e começou a rir.
Só ela, para rir dentro daquele tróleibus lotado. Primeiro pensei que ela poderia ter simplesmente gostado do rapaz, mas agora, lendo seu texto, acho que ela achou foi engraçado um monte de gente juntas se estapiando para ver qm descia primeiro. ahahaha
bem vinda aos blog's de quinta e desculpa a demora para passar aqui!
acho que as crianças têm uma grande sabedoria.
ResponderExcluirUm sabedoria pura, livre de todos os vícios que vamos criando ao longo da vida.
Acho que se sentir "superior" diante delas, acho que é uma forma de atestarmos que crescemos e por isso somos melhores e mais espertos. Mas depois que isso acontece (que infelizmente nos tornamos adultos), nunca mais teremos a clareza que tínhamos na infância.
a gente combinou mesmo ein? xD
falar do mesmo tema... hehe
apesar de que são abordados de maneira diferente!
belo texto.
beijo
caralho, agora fikei com medo dos pivetes...
ResponderExcluir=S
Gosto muito de tratar do assunto "crianças", e foi muito legal ver a visão do começo do texto e do final. Depois que tu falou que era um monólogo, ficou fácil perceber o conflito da menina.
ResponderExcluirEu gostei '-' ce escreve bem! congratulations!
ResponderExcluirE.. acho q serei uma eterna criança
"Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo..."
ResponderExcluirRenato Russo